sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Charuto Vegetariano - The Last Detail

The Last Detail é um clássico americano de 1973. O filme é uma comédia dramática estrelada por Jack Nicholson, que conta  a história de dois oficiais, Billy "Badass" Buddusky (Jack Nicholson) e "Mule" Mulhall (Otis Young),  incubidos para escoltar um jovem marinheiro chamado Larry Meadows (Randy Quaid)  para uma prisão naval em Portsmouth , New Hampshire. Meadows recebeu uma dura sentença de oito anos para seu pequeno crime, em que roubou 40 dólares de uma caixa de caridade. Durante a viagem, os dois oficiais se afeiçoam a ele. Badass percebe que Meadows irá perder toda a sua juventude na prisão e convence Mula, antes de cumprirem sua missão, levar o rapaz para conhecer os verdadeiros prazeres da vida.

Nossa receita é inspirada nesta grande obra e também na paixão de Jack Nicholson por charutos. Aproveitem !!!



CHARUTO DE REPOLHO VEGETARIANO


1 repolho grande
2 xícaras de arroz cru
1 sachê de caldo de legumes
1 colher de sobremesa de Açafrão
2 colheres de chá de Pimenta Síria
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
30 g de soja crocante picada (tipo “salgadinho” de soja)
Sal a gosto
Azeite
2 tomates grandes picados sem semente
½ lata de extrato de tomate


Modo de preparo:
Lavar as folhas de repolho. Colocá-las em água fervente até ficarem moles. Deixe-as esfriar.
 Misture em uma vasilha o arroz cru, alho, cebola, açafrão, pimenta síria, sal e a soja crocante picada.
Pegar cada folha de repolho e retirar o talo. Recheie-o com uma colher de sobremesa da mistura de arroz com temperos e enrole (no sentido da parte mais comprida da folha e dobrar as laterais).
Amarre os rolinhos de repolho com um fio ou barbante, para garantir que o recheio não vaze no cozimento.
Em uma panela grande refogar o azeite com alho, cebola e os tomates. Juntar o extrato de tomate.
Em cima do refogado, colocar lado a lado os rolinhos de charuto.
Cobrir com água os charutos. Deixar cozinhar por aproximadamente 30 minutos.
Está pronto . Bons tragos !!!





Batata Assada - Natural Born Killers


Natural Born Killers 





O Filme é dirigido por Oliver Stone, com roteiro de Quentin Tarantino. Uma combinação explosiva, que traz para o cinema a extrema violência contemporânea misturada a poética sentimental e sangrenta de um casal de criminosos, Mickey Knox e Mallory Knox.
A receita de hoje promete despertar as mais intensas reações !
Assista o Filme Receita !!

BATATA ASSADA RECHEADA COM ESPINAFRE 


 4 batatas médias
½ maço de espinafre
300 ml de leite fresco
1 colher de sopa de manteiga
2 dentes de alho picados
1 cebola grande picada
1 colher de sopa de farinha de trigo
Sal
Pimenta do reino ou branca
Páprica
Noz moscada ralada na hora
Queijo Mussarela
Queijo Parmesão Ralado
Azeite
Salsinha para decorar
Acompanhamento sugerido: arroz branco


Modo de Preparo:

Cozinhe as batatas inteiras e com casca em água fervente por aproximadamente 30 minutos (até ficarem macias, mas também firmes, sem se desmanchar). Retire-as da água e deixe-as descansando.
Lave as folhas de espinafre e ferva em água quente por 5 minutos.
Escorrê-lo em água corrente e deixar esfriando.

Comece a fazer o molho branco:

Em uma panela média e com auxílio de uma colher de pau, colocar a manteiga (1 col. sopa), alho (2 dentes picados) e cebola (1 picada).
Tempere com sal, pimenta e páprica a gosto.
Colocar o leite fresco (300ml). Mexer bem.  Ralar um pouco de noz moscada.
Quando começar a ferver o leite, colocar uma mistura de dois dedos de leite fresco com 1 colher de sopa de farinha de trigo.
Mexer bem até engrossar. Juntar o espinafre (mas antes o aperte, para tirar o excesso de água).

Lembre-se de SEMPRE provar o molho e acertar o tempero, caso seja necessário...!


Montagem das Batatas:

Após as batatas esfriarem um pouco, deixe-as  deitadas e de forma que fiquem estáveis.
Retire a tampinha de cima de cada batata. Com auxílio de uma colher e faca, retire o miolo das batatas (deixando uma borda de 1 cm nas laterais e de 2 cm no  fundo).
Recheie cada uma das batatas com o creme de espinafre.
Coloque-as lado a lado em uma travessa untada com azeite.
Finalizar a montagem colocando queijo mussarela, queijo parmesão ralado e uma picada de páprica em cima de cada uma delas.

Cocção:

Assar em forno pré-aquecido, temperatura média (200° C), por aproximadamente 25 minutos (até dourar).

Finalização:

Colocar a batata no prato com um fio de azeite em cima e salsinha para decorar. Servir com arroz branco.

Está pronto é só Atacar !!! 




quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pato com Laranja de O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante

 

Para assar o pato:

  • 1 Pato (2,5Kg);
  • 1 punhado de folhas de laranja;
  • Zesto (casca sem a parte branca) de 1/2 laranja;
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto;
  • 2 colheres de sopa de manteiga.
Pré-aqueça o forno a uma temperatura de 230ºC. Tempere o pato com sal e pimenta-do-reino moída na hora. Introduza algumas folhas da laranja na cavidade do pato, juntamente com um pedaços da casca. Isso dará um aroma delicioso ao pato enquanto ele assa. Também é possível forrar com algumas rodelas de laranja a forma onde o pato será assado. Mas antes de levá-lo ao forno doure a manteiga numa frigideira e gentilmente regue o pato. Em seguida coloque-o no forno e asse por aproximadamente 2 ½ horas. Durante esse período procure regar o pato com o suco e a gordura que se acumula na assadeira até que a pele ganhe uma aparência dourada e crocante. Para finalizar retire o pato do forno, corte-o em pedaços, regue com o molho e guarneça com os gomos de laranja (veja receita abaixo). Coloque o restante do molho em uma molheira.

Para o caldo de pato:

  • 1,5 litros de água;
  • 1 pescoço, moela e outros miúdos do pato
  • 2 cenouras;
  • 2 cebolas médias;
  • 2 dentes de alho;
  • 1 talo de Aipo pequeno;
  • 1 pimentão verde;
  • Salsinha;
  • 200g de cogumelos frescos (champignon).
  • 1 colher de chá de sal.
Em uma caçarola leve a água ao fogo alto, em seguida adicione os pedaços de carne, as cenouras, o pimentão, aipo pequeno e os dentes de alho pelados. Deixe para colocar os ingredientes como os cogumelos e a salsinha mais para o final do cozimento. Enquanto isso aqueça um Grill elétrico ou se preferir uma chapa, e descasque as cebolas, corte-as pela metade deixe grelhar até que o lado de baixo fique escuro (cuidado para não queimar). Em seguida adicione as cebolas no caldo, abaixe o fogo, e deixe cozinhando por pelo menos 2 ½ horas. Ao final retire a gordura que eventualmente tenha se formado na superfície. Peneire o caldo, e se não for utiliza-lo no momento, coloque num recipiente e leve para a geladeira (no máximo 24 horas). Caso queira conserva-lo mais tempo, leve-o ao freezer.

Para o molho e guarnição:

  • 5 laranjas grandes;
  • ¼ de xícara (60ml) de açúcar;
  • 1 colher se sopa de água
  • 4 colheres de sopa de vinagre de Jerez (ou vinagre balsâmico);
  • 175ml de caldo de pato (receita acima);
  • 3 ½ colheres de sopa de manteiga (sem sal);
  • Suco de ½ Limão (opcional).
Inicialmente prepare os ingredientes. Com uma faca remova o zesto (casca sem a parte branca) de 1 laranja grande, corte em julienne ( fatias bem finas ) e reserve. Em seguida descasque outras 3 laranjas, separe os gomos e retire as partes brancas e as membranas, reserve numa tigela. Também esprema 2 laranjas e reserve o suco. Adicione as cascas de laranja cortadas em julienne numa panela, cubra de água e leve ao fogo para dar uma escaldada e tirar o amargor. Escoe a água quente e cubra novamente com água fria e leve ao fogo; após alguns minutinhos escoe e reserve. Adicione o açúcar numa panela, e em fogo brando, faça um caramelo (se precisar adicione uma colher de sopa de água). Quando o caramelo estiver dourado e no ponto ideal, acrescente o vinagre  e o suco de laranja. Cozinhe devagar até que o líquido esteja mais reduzido. Depois acrescente as cascas de laranja reservadas e o caldo de pato; cozinhe alguns minutos para que o molho reduza e ganhe uma consistência xaroposa (aproximadamente 15 minutos), desligue o fogo e reserve. No momento de montar o prato leve o molho ao fogo novamente e adicione as 2 colheres de manteiga; mexa bem até que a mistura fique homogênea. Se preferir adicione também o suco de limão. Enquanto isso prepare os gomos de laranja para guarnecer o prato. Em uma frigideira, em fogo brando, gentilmente aqueça os gomos de laranja com 1 ½ colher de manteiga.

Está Pronto para ser devorado !!

O Cinema Performativo de Peter Greenaway

“Peter Greenaway, O Cozinheiro”

(imagem da web)


O Cinema está morto.” Esta é uma das falas mais emblemáticas do extravagante cineasta britânico Peter Greenaway, que usa sua paixão pela pintura para compor visualmente seus filmes com inconfundível linguagem poética.

No ano de 1962 ele começou os estudos no Walthamstow College of Art, e logo fez amizade com Ian Dury, um estudante de música, (a quem mais tarde convidaria para fazer o filme The Cook, the Thief, His Wife & Her Lover( O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e o Amante). Greenaway passou três anos em Walthamstow estudando para ser um pintor muralista e realizou seu primeiro filme,  Morte do Sentimento, um ensaio sobre móveis de jardim de igrejas.

A partir de 1965 Greenaway juntou-se ao Central Office of Information, onde passou os quinze anos seguintes trabalhando, inicialmente como editor de filmes e como diretor. Depois de muitos curtas - metragem experimentais, nasceram os longas.

Os filmes de Peter Greenaway são marcantes pela presença de elementos da arte renascentista e barroca, pelo uso de luz natural, compondo cada cena de seus filmes como se fossem pinturas. Greenaway também sempre se interessou por ópera tendo escrito dez libretos, ele mesmo, para uma série nomeada "A Morte do Compositor", enfocando dez compositores, de Anton Webern a John Lennon.

Sua incrível versatilidade artística também o levou a criar a ópera dos 100 Objetos para Representar o Mundo, que esteve exposta no Brasil em 1998 no SESC Vila Mariana. Esta obra é uma crítica a NASA, que em sua insuperável arrogância americana enviou ao espaço em 1977, uma nave com objetos que representassem os habitantes da terra. Então Greenaway lançou a pergunta que deu origem a obra: Mas como representar a todos dentro de todas as diversidades ?


Revolucionário no cinema, Peter Greenaway contesta as histórias e tramas feitas através do texto ilustrativo, e como um entusiasta da pintura faz da imagem uma prioridade para a criação de seus filmes. Sua subversão ao estruturalismo formal, abre os portais para uma viagem do espectador a um mundo imagético carregado de sensibilidade.

Para nossa devoração cinematográfica, vamos destacar sua obra mais antropofágica, o filme O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e O Amante de 1989, que conta a história de Albert Spica, um Ladrão que também é o proprietário do restaurante Le Hollandais, onde janta todas as noites com sua esposa Georgina, sempre rodeado de bajuladores. Albert tem um comportamento grotesco com sua Mulher e trata o Cozinheiro do restaurante de forma animalesca. Cansada das humilhações sofridas por Albert, Georgina envolve-se ardentemente com um cliente do restaurante, Michael, um intelectual contador de uma livraria. Descobertos em sua traição, a Mulher e o Amante fogem com a ajuda do Cozinheiro, mesmo assim, Albert, O Ladrão, localiza os amantes e se vinga de forma cruel, sofrendo em seguida uma contra-vingança tramada por Georgina, sua Mulher, que o obriga a devorar um banquete assustadoramente inesquecível.

A Estrutura do Filme traz uma sequência de sete banquetes contados em nove dias e faz uma referência ao Teatro Jacobino com exageros de violência, começando com um prólogo com abertura de cortinas e finalizando com o descortinar, o que desloca o espectador a teatralidade, lembrando a performance.

É um cinema compulsivo e metafórico, cheio de desconstruções e apimentado de delicadezas, como só Peter Greenaway poderia receitar.



                                  (imagem da web)

 " ... É um melodrama contemporâneo. Uma história extravagante, improvável, mas não impossível, que se passa num restaurante, local apropriado para se comer todas as coisas, caso seja apenas experimentalmente.
       Como a comida no restaurante, alguns podem achar difícil engolir as extravagâncias e podem achar que não é fácil aguentar as improbabilidades ..."
 ( Greenaway, sobre o filme O Cozinheiro, o Ladrão e sua Mulher,1989 )

Quinoa com Brócolis de David Lynch

 • Encha uma panela média com uns três centímetros de água.
 
• Coloque a panela com água sobre flama bonita e quente. Adicione sal.
 
• Olhe para a quinoa, parece areia. Os grãos estão pequeninhos, mas vão crescer.
 
• Abra 1 cubo de caldo de legumes. Despedace com uma faca pequena. Deixe esperando, ele ficará feliz em esperar.
 
• Quando a água ferver, adicione a quinoa e tampe a panela. Reduza o fogo e deixe cozinhar por oito minutos.
 
• Nesse meio tempo, pegue três flores de brócolis na geladeira e deixe separado. Depois sirva uma taça de cristal de vinho tinto – ou semelhante àquela dada por Agnes e Maya, de Łódź, Polônia. “É isso o que se faz quando se cozinha quinoa. Vá para fora, sente-se, fume e pense nas pequenas quinoas cozinhando na panela.”
 
• Adicione o brócolis e deixe cozinhar por mais sete minutos.
 
• Enquanto espera, volte lá pra fora e conte a história sobre o trem movido a carvão que parou numa Iugoslávia árida, sem lua e empoeirada, em 1965. A história sobre mariposas-sapo e a pequena moeda de cobre que se transformou numa garrafa violeta de água açucarada, uma linda nota de dinheiro, seis latas de Coca e grandes punhados de moedas de prata. (Ou substitua por alguma história surrealista, a gosto). Comente as janelas (ou substitua por algum comentário curto, a gosto).
 
• Desligue o fogo, adicione o caldo de legumes e misture tudo com a ponta da faca usada pra despedaçar o cubo do caldo. (Recomendamos enfaticamente substituir a faca por uma colher de pau, pois não altera o resultado e preserva a integridade da panela e da faca.)
 
• Ponha a quinoa na cumbuca usando uma colher. Espirre um pouco de shoyu e azeite de oliva extra-virgem. Bom apetite!

(Receita transcrita do vídeo gravado pelo próprio David Lynch)

Assista !
 
 
 

A Arte de David Lynch

O Cinema dos Sonhos 

(imagem da web)

"As ideias são como peixes. Se quisermos capturar peixes pequenos, podemos ficar pelas águas pouco profundas. Mas, se quisermos capturar os peixes grandes, temos que ir mais fundo. Nas águas profundas, os peixes são mais poderosos e mais puros. São enormes e abstratos. E são muito bonitos."

David Lynch é, sem dúvida nenhuma, a melhor expressão de suas narrativas.


Lynch não é apenas um diretor de cinema com a incrível capacidade de transformar a imagem em arte, ele também faz pinturas, fotografias, esculturas, desenhos, animações e música.


Nascido em 20 de janeiro de 1946, numa cidadezinha nos Estados Unidos (Missoula, Montana), ele conta que aos 14 anos teve seu primeiro contato com arte através do desenho e logo aos 19 anos ingressou na Academia de Belas Artes da Pensilvânia. Começando com pinturas abstratas, seus quadros logo ganharam um ar mórbido, enquanto esperava a tinta secar uma mariposa bate na tela e se gruda nela, ficando ali até morrer. A ideia da dicotomia entre o vivo (a mariposa) e o morto (a pintura) foi arrebatadora e Lynch passou a criar quadros sempre usando objetos do mundo real como animais mortos, folhas secas e até pedaços de carne.


Quando percebeu que as artes plásticas tinham a limitação do movimento, David Lynch então criou seu primeiro curta-metragem (Six Figures Getting Sick, 1966), uma animação onde seis cabeças esculpidas por ele vomitavam seis vezes. Outros dois curtas vieram depois: The Alphabet (1968) e Grandmother (1970).
Ainda na Filadélfia, a gravidez inesperada de sua namorada na época, foi um acontecimento tortuoso e angustiante, a obrigação do casamento lhe parecia um pesadelo claustrofóbico e se misturava a paisagem fria e industrial da Pensilvânia. Sentindo ter perdido o tato com a realidade, David Lynch então criou seu primeiro longa-metragem, EraserHead (1976), que conta a história de Henry, um operário de fábrica que fica preso a um mundo sem sentido quando descobre que sua namorada está grávida. Este longa logo se tornou um cult e atraiu a atenção do produtor Mel Brooks, que o contratou imediatamente e dessa parceria surgiu o filme O Homem Elefante (1980), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Diretor.


Mas Lynch nunca se adaptou ao modelo Hollywoodiano, desenvolvendo seu próprio sistema de fazer filmes autorais, com características inconfundíveis que muitos chamam de “Lyncheanas”. Quadro a quadro é possível reconhecer seu estilo, o som é o elemento principal que joga o espectador direto no clima da cena e a direção de arte é trabalhada com perfeição para desenhar o clímax da imagem, com jogo de luz e sombra e uso de cores marcantes como vermelho.


Os personagens lyncheanos são sempre bem construídos com a projeção do indivíduo duplo, para realçar a sensação imaginária do que se gostaria de ser ou daquilo que se quer esconder e assim recriar a realidade.
São muitos os aspectos que impressionam na obra de David Lynch, ele é um inquieto artista multimídia, que se equilibra entre projetos variados. Sua última obra é Idem Paris (2012), um curta-metragem filmado em uma gráfica especializada em litografia, fundada em 1880 em Paris e foi frequentada por Picasso, Matisse e Miró.


Idem Paris é uma metáfora ao consumo em massa da arte, através da máquina de impressão, uma verdadeira viagem ao processo artístico. O curta pode ser visto na internet na página do You Tube.
Site Oficial: www.davidlynch.com


Silencio Club

(imagem da web)
 
Totalmente inspirado no filme Mulholland Drive, o bar e restaurante Silencio Club foi idealizado e projetado pelo cineasta David Lynch, que escolheu o endereço em Paris para reproduzir o clima misterioso e sombrio do filme.
O Silencio Club fica na Rue Montmartre 142, num subsolo seis andares abaixo, onde segundo lenda, está enterrado o dramaturgo Molière.
A decoração aposta nos espelhos recortados para provocar distorção das dimensões e criar um jogo de ilusões.